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Terça, 9 de Novembro de 2010

Léo, macaco em extinção, é o novo hóspede do Passeio Público

Nos próximos seis meses, Léo receberá cuidados especiais no Passeio Público. Depois, será transferido para o Zoológico de Curitiba, no Boqueirão

Léo, macaco da espécie monocarvoeiro só encontrada na Mata Atlântica e ameaçada de extinção, é o mais novo hóspede do Passeio Público. Com 1 ano e meio de vida, Léo chegou na semana passada do Centro de Triagem de Animais Silvestres de Santos (SP) e ficará sob os cuidados dos biólogos e veterinários da Prefeitura de Curitiba, no Passeio Público, pelos próximos seis meses. Depois, ele será transferido para o Zoológico de Curitiba, no Boqueirão, onde viverá com um novo grupo de monocarvoeiros.

Foi o Comitê Internacional de Proteção do Monocarvoeiro que escolheu o Zoológico de Curitiba para receber Léo. “Esta é uma demonstração da credibilidade que o Zoológico de Curitiba tem, tanto pela estrutura física como pessoal especializado, com a comunidade científica ligada a projetos de conservação, hoje uma das principais funções dos zoológicos”, considera o secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto.

Hoje existem apenas 500 monocarvoeiros – também chamados Muriquis do Sul vivendo na natureza.
“Por isso a importância em não apenas abrigar e expor os monocarvoeiros para o público, mas também garantir a conservação da espécie, função que o Zoológico de Curitiba vem cumprindo”, afirma a bióloga Tereza Margarido, da Prefeitura, que representa o Comitê Internacional de Proteção do Monocarvoeiro no Paraná. O Zoológico de Curitiba é integrante do Comitê Internacional.

A recepção a Léo

A chegada de Léo agitou o Passeio Público, onde ficará abrigado temporariamente longe do público. A preocupação dos funcionários é não provocar estresse no animal. Por isso, nos primeiros dias Léo tem uma rotina parecida com a que estava habituado, sendo amamentado com leite de soja e dormindo numa rede A alimentação é complementada com frutas e ração de primatas.

Léo foi apreendido pelo IBAMA no Estado de São Paulo quando era recém-nascido. Desde então, vive em cativeiro com cuidados especiais. Agora, ele terá que se afastar o máximo possível do contato com as pessoas. “Ele terá que aprender a viver em grupo com outros da mesma espécie para que possa se desenvolver plenamente”, explica a bióloga Nancy Banevicius.

A ideia dos biólogos é formar com Léo um outro grupo de monocarvoeiros. No Passeio Público já existe um grupo com quatro indivíduos; sendo um “bebê” de seis meses que nasceu na ilha onde vivem os monocarvoeiros. O novo grupo ficará na sede do Zoológico, no Boqueirão, num grande recinto cheio de árvores e com muito espaço para os macacos. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente licitará neste mês a adaptação do recinto para os monocarvoeiros.

Zoo de Curitiba é referência

O Zoológico de Curitiba é referência em casos de reprodução de monocarvoeiros. “É um dos poucos do País que consegue reprodução em cativeiro desta espécie de primata tipicamente brasileiro”, diz a bióloga da Prefeitura Tereza Cristina Margarido.

Os monocarvoeiros vivem em semiliberdade na ilha do Passeio Público desde 1997, quando o primeiro casal da espécie chegou. A ilha, com cerca de 800 metros quadrados, é coberta de árvores e vegetação, que ajudam na alimentação da espécie, que tem preferência por folhas. “Uma das explicações para o sucesso das reproduções demMonocarvoeiros é o ambiente em que eles vivem”, destaca Tereza Cristina.

Na ilha, os animais quase não têm contato com as pessoas e o nível de estresse é baixo, o que facilita a reprodução. Desde a vinda do primeiro casal, foram sete reproduções de monocarvoeiro com sucesso no Passeio Público de Curitiba.
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