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Quinta, 14 de Abril de 2011

Medalhista paraolímpica fala de motivação e superação

A nadadora paraolímpica Verônica de Almeida fez nesta quarta-feira (13) uma palestra motivacional para 80 alunos de escolas especiais de Curitiba. O evento aconteceu no Centro de Qualidade de Vida e Movimento e faz parte das ações promovidas pela Prefeitura de Curitiba para a Semana Jovem.

“Convidamos a Verônica para participar da Semana Jovem, pois sua história é um modelo de superação para os mais jovens”, disse o secretário do Esporte, Lazer e Juventude, Marcello Richa. “Suas conquistas como atleta, bem como sua experiência de vida, mostram todo o potencial da pessoa com deficiência, bem como as formas como o esporte pode contribuir para o seu desenvolvimento e realização pessoal”.

Uma das principais nadadoras paraolímpicas do país, medalhista de bronze nas paraolimpíadas de Pequim, Verônica de Almeida tinha 20 anos quando começou a sentir seguidas dores nos ombros que passaram a atrapalhar o seu desempenho nas piscinas. Frequentemente seu ombro deslocava e passou por cinco cirurgias no local, até decidir parar de nadar.

Apenas mais tarde descobriu que portava o gene da Síndrome de Ehlers-Danlos, doença rara que ataca articulações e reduz a produção de colágeno do corpo humano. A doença existe em diversos graus, e o da nadadora é o mais degenerativo.

“Percebi que cada dia viva é uma benção. Lembro que minha primeira reação ao descobrir sobre a doença era que tudo tinha acabado. Mas me adaptei a realidade e hoje enxergo a doença apenas como algo passageiro em minha vida”, disse a nadadora.

Por orientações médicas e saudades das piscinas, Verônica voltou a nadar.  O exercício físico contribui na contenção da ação da síndrome e a motivou para retornar a disputar competições, desta vez no paradesporto.

Devido à doença, Verônica começou a perder o movimento nas articulações e passou a utilizar cadeira de rodas, porém jamais se deixa abater. “Toda vez que acordo tenho certeza de que terei a oportunidade que de mostrar tudo aquilo que sou capaz, de fazer coisas que gosto e alcançar os meus objetivos”, ressaltou a paratleta, que nada utilizando apenas o braço esquerdo.

Além de ter superado a depressão da descoberta da doença e a expectativa de vida diagnosticada pelos médicos, Verônica surpreendeu novamente ao realizar o sonho de se tornar mãe. Com o nascimento dos gêmeos Marcelo e Bianca, se tornou a única portadora da Síndrome de Ehlers-Danlos a ter filhos.

“O importante é não se deixar desmotivar pelas dificuldades que podem surgir em suas vidas. Nós temos a força para superar todas as adversidades, contando com o apoio doas amigos, da família e traçando objetivos a serem realizados todos os dias”, disse a nadadora.

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