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Quinta, 7 de Julho de 2011

Tecnoparque de Curitiba consolida polo tecnológico da América Latina

Nos primeiros cinco meses deste ano, 5.589 novas empresas abriram suas portas em Curitiba. O número, maior entre todas as cidades paranaenses, representa ainda mais de 23% dos novos empreendimentos no Estado.

Os dados, da Junta Comercial do Paraná, revelam mais do que o potencial atrativo de Curitiba, infraestrutura urbana eficiente, localização estratégica e incentivo fiscal. A cidade ampliou suas atividades econômicas e consolidou um dos principais pólos de tecnologia da informação da América Latina.

A base dessa transformação começou em 2007 com a criação do Tecnoparque. “Curitiba trabalhou pela criação desse pólo porque é uma cidade 100% urbana e não tem mais espaços para instalação de grandes indústrias”, explica o presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento, Gilberto José de Camargo.

Pólos - O Curitiba Tecnoparque envolve quatro pólos, localizados nas regiões sul e leste, onde está a maior concentração de ativos tecnológicos. Nestas áreas estão instaladas as três principais universidades do Estado e várias entidades dedicadas à pesquisa. Reúnem ainda 46 mil estudantes, 3,3 mil professores e 500 grupos de pesquisas.

Em pouco mais de seis meses, Curitiba já ultrapassou a meta traçada de atingir 90 empresas instaladas no Tecnoparque até o final de 2011. Já são 91 empresas, com investimento superior a R$ 200 milhões somente nos últimos dois anos e mais de 16 mil empregos diretos gerados.

Para se instalar no parque e usufruir da redução de 5% para 2% do Imposto Sobre Serviços, a empresa deve comprovar que é de base tecnológica, desenvolver um projeto de inovação, passar pela avaliação do Comitê de Fomento, ser homologada pela Agência Curitiba e ainda investir o valor economizado em impostos em inovação tecnológica.

Avaliação - “Além dos investimentos das empresas, no ano passado conseguimos, com a ajuda da PUC, liberar R$ 9 milhões do Ministério da Ciência e Tecnologia”, informa Camargo.

Quatro empresas paranaenses, todas participantes do Tecnoparque, estão na lista das 20 melhores para se trabalhar no país. Aparecem na avaliação do instituto Great Place to Work, a HSBC GLT (em 10º lugar), Pelissari (em 11º lugar), EBS Sistemas (em 12º lugar) e a Sofhar (em 17º lugar no ranking).

“O Tecnoparque hoje está inserido no mercado mundial de tecnologia da informação, reunindo empresas da Europa, China, Índia e EUA”, afirma o diretor administrativo e financeiro da Agência Curitiba, Manoel Tadeu Barcelos.

Qualificação – Além da atração das empresas, a prefeitura também está investindo na qualificação de mão de obra para atender a demanda do mercado criado. A Agência Curitiba firmou parcerias com instituições de ensino e criou o programa “Lapidando Talentos TI”.

Pelo acordo, a Prefeitura subsidia 80% do curso de formação de novos profissionais. “Estamos negociando com as empresas para que elas também financiem os cursos”, disse Camargo. A nova demanda do setor pode exigir mais de 10 mil empregos diretos.

Preferência – A qualidade de vida e seu novo perfil econômico apontam Curitiba como destino preferido dos profissionais na hora de aceitar uma oferta de emprego. A preferência foi medida pela Hays, empresa inglesa especializada em recrutamento, que decidiu abrir uma unidade na capital paranaense.

A multinacional entrevistou 1,8 mil candidatos e deste total, 36,2% apontaram Curitiba como a cidade mais atrativa do Sul na hora de aceitar um novo emprego. Florianópolis aparece com 31,3% da preferência, seguida por Porto Alegre (17,2%).

Setenta e sete por cento apontam a remuneração e os benefícios como fatores determinantes, mas destacam a qualidade de vida (68,9%) e o desafio proposto pela contratante (64,2%).

“A Hays fez um estudo para analisar o potencial de sete cidades do país, e Curitiba ficou em primeiro lugar. A região vem apresentando crescimento acelerado e sustentável nos últimos anos”, disse o diretor da empresa no Brasil, Luiz Valente.

Novas tecnologias – Ainda na área das inovações tecnológicas, Curitiba vai produzir comercialmente, a partir de 2011, o primeiro veículo híbrido da América Latina. A Volvo vai investir R$ 200 milhões no aumento da produção da sua unidade na capital paranaense e na implantação de uma fábrica de ônibus híbridos com motores elétrico/biodiesel.

"Seremos a primeira cidade da América Latina a fabricar o ônibus elétrico/biodiesel. É uma conquista que reforça os avanços da cidade, principalmente na área de transporte e desenvolvimento com foco no respeito ao meio ambiente", afirmou o prefeito Luciano Ducci.

O vice-presidente da Volvo Ônibus, Tore Backstrom, disse que “o mundo caminha” para o motor elétrico. “E nosso hibribus tem a mais eficiente tecnologia do mundo. Reduz em 35% o consumo de combustível e em 90% a emissão de poluentes”.  Backstrom adianta que a América do Norte e a América Latina respondem por 45% dos negócios de ônibus da Volvo.

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