Sábado, 23 de Outubro de 2010

Obras em córrego corrigem erosão no Tarumã

A Prefeitura está concluindo as obras de drenagem no córrego Capão da Imbuia, que está em obras no bairro Tarumã. O córrego, que acompanha a rua Coronel Augusto de Almeida Garret e corre paralelo ao muro do estabelecimento, tinha vários pontos de erosão e isso estava comprometendo as condições de circulação e oferecendo risco à movimentação de estudantes nos horários de entrada e saída das aulas.
As equipes estão terminando de colocar as bolsas de concreto, limpeza e recomposição do leito do córrego, que estava ameaçando a rua e calçadas. "A intervenção atende uma reivindicação da comunidade escolar e dará mais segurança aos estudantes em seus deslocamentos entre a casa e a escola", diz o prefeito Luciano Ducci.
A obra vai beneficiar diretamente 3 mil alunos que estudam na Escola Paulo Leminski. A rua Coronel Augusto de Almeida Garret, transversal à avenida Victor Ferreira do Amaral, é o principal acesso ao colégio. "Estamos muito contentes com a obra porque ela vai acabar com a precariedade nas condições locais de circulação", fala a diretora da escola, Célia Luzzi.
A escola Paulo Leminski funciona nos três períodos, com 116 turmas de alunos de 5ª à 8ª série do 1º grau, 2º grau e ensino profissionalizante. Alguns alunos usam linhas de ônibus que passam na avenida Victor Ferreira do Amaral e  têm que andar cerca de 200 metros entre a escola e o ponto do transporte coletivo.
De acordo com a engenheira Elisabete Sampaio, da Secretaria Municipal de Obras Públicas, responsável pela execução do projeto, a contenção de erosão do córrego Capão da Imbuia está sendo feita numa extensão de 470 metros, nas duas margens, com a utilização de um sistema chamado "bolsacreto", que consiste na colocação, lado a lado, de sacos em material degradável cheios de argamassa de concreto nas laterais do rio numa altura de 1,5 metro. Para fazer esta contenção, estão sendo usados 1,6 mil metros cúbicos de concreto. Acima do da linha de 1,5 metro começa o plantio de grama. 
O projeto em execução tem um custo de R$ 1,34 milhão e prevê também a colocação de duas passarelas pré-moldadas em concreto para transposição do córrego, com 12,5 metros de extensão cada uma e 2,5 metro de largura. As passarelas vão permitir a passagem de carrinhos de coletores de material reciclável da Vila Joanita que costumam atravessar o córrego no caminho entre a casa e o trabalho.